quinta-feira, 5 de setembro de 2013

As palavras...

De repente me perguntei: “Por quê não me dedicar mais as palavras?” Nunca soube usá-las da melhor maneira, mas, as vezes elas simplesmente fluem. 

Na realidade, percebi que gostaria de falar sobre tanta coisa que carrego que não saberia dizer bem por onde começar. Diria que aceitar que nem sempre tudo será tão simples de se entender seria um bom começo de reflexão. Quando a vida muda, é porque de fato estávamos precisando disso. Eu estava presa na velha inercia, naquela que me prendia e não me deixava tentar nada de novo. Eu simplesmente existia, mas eu não vivia, eu não conhecia. O Mundo estava aí, mas eu discretamente estava nele, tão discretamente que talvez nem fosse percebida. Eu chorava, mas, aceitava que aquilo era o que tinha a me ser oferecido e que se o recusasse não viria nada melhor. Acreditava, talvez em meio a uma cegueira voluntaria, que qualquer coisa que dali fugisse seria algo muito pior e mais vazio do que o que já vivia em mim.

Não nego a dificuldade que tenho enfrentado ao conduzir minha vida para um novo caminho, não nego que tenho tentado escapar de uma nova inercia, de uma nova tormenta de medos, simplesmente assumo que tenho estado melhor. Que parei e percebi que nestes últimos meses fiz tanta coisa que pensei que ficaria só no lindo mundo da imaginação. Obviamente que nem tudo são flores, obviamente que nem sempre acertei, que nem sempre sorri frente a estas novas experiências. Mas, eu vivi... E com estas vivências pude aprender algo, pude construir memórias......

E mais virão...



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